quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Do meu choro, eu faço um rio
pra que seja lavado e levado
pra bem longe o meu sofrer.
Do meu medo, eu faço um vento
pra que seja carregado e dissipado
pra bem longe do meu viver.
E a minha felicidade ...Ah, essa sim!
tinjo-as em risos, contamino os amigos
e carimbo a minha alma de alegria.
Paulo Francisco de Araújo
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